terça-feira, 27 de setembro de 2011

Gestão de pessoas e processos sem segredos


Como é próprio às decisões de um gestor, responda rápido: Com a divisão da gestão em três partes distintas compreendendo custos, pessoas e processos e você tendo que escolher uma para atuar, qual seria sua escolha? Pense.

Não pense que esse conflito é apenas para um gestor propriamente dito. Embora sua função não seja a de gestão, você passa, às vezes sem perceber, por esse processo de escolha todos os dias em seu ambiente de trabalho e familiar.

Não há dúvidas de que todas as partes, que ainda possuem suas subdivisões, sejam de extrema importância, mas a questão do que se considera mais importante é o que pode lhe colocar ou lhe tirar da linha do sucesso. Não há surpresa nenhuma em saber que o mais importante é o mais difícil de gerir dentro de cada divisão. Em especial, lembre-se que no início, meio e fim se apresenta a mais complexa presente em tudo: pessoas.

Para não usar de retórica, na prática, não há como escolher. Essas partes estão extremamente ligadas e uma depende da outra. Daí, voltamos à sua resposta: Se você escolheu uma por não se identificar com outra, as chances de trazer seu projeto para o sucesso diminuíram, pois você já o colocou em perigo. Em muitos casos, o sucesso desses projetos se mostra em contra-sensos. Aquilo que mais odeia deve ser o mais amado; aquilo que mais se é fraco merece uma maior dedicação para ser fortalecido.

Muitos líderes se perdem no caminho por tratarem essas partes de uma forma igual. A compreensão sobre custos é muito diferente da compreensão que se dedica às pessoas e o conhecimento sobre processos não é nada do que “achamos” conhecer sobre pessoas. Essa confusão se dá a depender da visão que se tem sobre a importância das pessoas dentro dos processos. 
 
Não cabe mais lidar com pessoas da mesma forma que se lida com processos. Parece simples, mas é de prática dificílima. As empresas modernas estão, cada vez mais, tendo que aprender a distinguir TPM (tendências, processos e métodos) de uma TPM (tensão pré-menstrual) ou RI (rendimentos e investimentos) de uma RI (relação interpessoal).

Os líderes aprendem que nem todos rendem o esperado ao trabalhar sob pressão e que isso não significa que o sucesso da equipe esteja comprometido. Pessoas têm chaves para a criatividade, para a produção, para a atenção e para a reação que são “ligadas” das mais diferentes formas. Feliz é o gestor que sabe lidar com isso e entende que pressionar é muito diferente de acuar. Ele precisa absorver algumas coisas e não propagá-las. Isso não é ser “o protetor” é ser “o transformador” que extrai de uma adversidade a melhor maneira conjunta para soluções em um ambiente despoluído. Sem ilusões. Sem terror.

Fico triste quando vejo empresas oferecendo vagas em que uma das exigências é “trabalhar sob pressão”. Como se para isso os atributos pessoais pudessem ser todos transformados em um único fim. Isso é acuar. 
 
Fuja disso! A pressão quando é oferecida pelo mercado lhe traz desafios e isso é uma maravilhosa possibilidade de crescimento, mas quando essa pressão é oferecida pela empresa pode estar se revelando uma desorganização e acomodação. Competitividade não se alcança assim. Ela já lhe chama para apagar seu “incêndio” e tolhe seu crescimento quando lhe tira o tempo para conhecer os processos e inová-los. Pessoas pensam, processos fluem.

A concepção de que podemos, em sua plenitude, gerir pessoas é o que nos mostra o caminho do fracasso. Motivá-las, evidenciar suas características positivas, encorajá-las a mudar seus aspectos negativos e aprender e ensinar dentro desse complexo mundo da convivência, são excelentes ingredientes para a fórmula do sucesso. O respeito pelo espaço pessoal e familiar completa essa fórmula. 
 
O que deixa para um bom gestor de pessoas um grande desafio de alcançar metas sem deixar de ser pessoa. Colocando-se nessa condição, ele passa a entender que cada um possui seu universo de ações e reações diferentes – inclusive dele próprio. Isso é ser audaz e forte sem perder a sensibilidade. Lembro que liderar é uma virtude assim como ser liderado também o é.

Então, por que muitas empresas procuram “obrigar” pessoas quando seria melhor, pelos seus propósitos, “conduzir” seus processos? É muito mais vantajoso envolver as pessoas no processo. E isso é muito simples. Você só precisa passar conhecimento às pessoas e não simples tarefas. Se você passar o porquê e para quê fazer, já estará envolvendo-as ao processo e, muitas vezes, irá enriquecê-lo com a liberdade do “como” fazer. 
 
Daí se mensura sua importância dentro do processo e já não há mais a necessidade de “colar” em uma ou outra pessoa para que entregue as tarefas a ela incumbidas pois o próprio processo se encarrega disso. É triste saber que em muitas equipes só o líder detém o direito e a obrigação de pensar quando todos ganhariam ao entrar na eficácia e desenvolveriam processos mais eficientes. Claro, tudo depende de comprometimento. Mas, o profissionalismo não se reconhece fora de processos.

Portanto, o sucesso de uma boa gestão está no que não se consegue gerir plenamente – nas pessoas. E aí estão todas as portas para a criação, desenvolvimento, inovação, motivação e todas as maravilhas de um processo de aprendizagem que nunca finalizaremos. Isso permite que continuemos caminhando, nos movimentando – como andar de bicicleta: nunca se esquece e se parar, cai. E nessa caminhada vamos nos destacando e contribuindo para o destaque de outros. Vamos melhorando como profissionais e como pessoas, dentro da verdadeira razão de sermos humanos.

Sei que nem todos concordam, pois na prática o mercado desperta mais a nossa agressividade do que nossa compreensão. Será que isso já não é reflexo dos nossos conceitos de gestão com sucesso? Do que não entendemos que o poder da gestão é apenas emprestado pelo outro? O que fica é o que realmente somos com nossos defeitos e qualidades. Estamos todos dentro do mesmo processo de aprendizagem.

Autor: Marcos Aurélio da Costa
Fonte: logisticadescomplicada.com

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Aparência triste é no trem fantasma

Autor: Dalmir Sant'Anna
Apresentação no trabalho reflete no sentimento que se tem pela função e empresa
Ao exercer uma atividade com insatisfação, algumas pessoas abandonam o sentimento de amor ao próprio trabalho. 
 
 
Passam a conviver em um ciclo de descontentamento, onde a ausência de qualificação reflete na limitação de ideias e insuficiência de resultados. 
 
Uma pessoa que diariamente desempenha suas atividades com uma aparência, que mais parece trabalhar como monstro do trem fantasma, normalmente demonstra medo e opta em entrar em uma zona de conforto, estagnando sua carreira e demonstrando ausência de comprometimento. 
 
Mas como reverter essa situação?

Procure demonstrar mais satisfação - Há algum tempo, falar sobre emoções no ambiente de trabalho seria objeto de ásperas críticas e, alvo de estranheza por alguns líderes conservadores. Mas vários estudos e teorias organizacionais ratificam que a aproximação da paixão com o trabalho, produz substâncias químicas que ajudam a melhorar o desempenho profissional, intensificar a autoestima e contribuir com melhores resultados. 
 
Assim como em um trem fantasma, o ambiente de trabalho expressa diferentes reações emocionais como ódio, medo, prazer e esperança. Procure demonstrar mais satisfação e encontre mais alegria no trabalho realizado. A principal pessoa a ser beneficiada é você. Vamos tentar?

Controlar as dimensões de afetividade - O estado de ânimo é um conceito que engloba duas dimensões de afetividade. O primeiro está relacionado com os afetos positivos de entusiasmo, tendência de vivenciar algo novo e também sensações de alerta. 
 
O segundo conceito está relacionado com reações emocionais de raiva e medo. O objetivo da aparência triste, de um monstro no trem fantasma, é o de causar espanto e temor. 
 
Procure reconhecer e equilibrar as duas dimensões de afetividade e coloque em prática, o autogerenciamento de suas emoções. Conte até dez, ou até vinte, quando necessário, para não ferir os seus próprios sentimentos.

Na gestão comercial, a máxima de que o cliente é a peça fundamental da sobrevivência organizacional não é utopia, mas uma realidade. Quantas vezes você já foi a uma loja e uma pessoa despreparada atendeu sem vontade, com desgosto, com uma aparência de ser integrante de um trem fantasma? 
 
Pessoas dispostas a fazer a diferença e tornarem apaixonadas pelo que fazem, executam suas atividades acreditando nas suas competências e nos resultados que esperam alcançar. Imagem assustadora é para quem está no trem fantasma, jamais para quem trabalha com comprometimento, dedicação e satisfação. Como está a sua aparência agora?


*Dalmir Sant'Anna é palestrante comportamental 
 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Nathan Adkisson: ‘Basta uma ou duas pessoas desistirem ou desanimarem para que o projeto fracasse.’

Parte 1/1 da série Conselhos para os planners do futuro 2011

Eu pensava que o sucesso fosse um desafio intelectual. Que as pessoas mais inteligentes é que chegariam ao topo. Pensava que por ler o máximo de livros e blogs eu seria um deles. Mas eu estava errado. 
 
O sucesso é um desafio emocional. Você, e todo mundo no setor, não passa grande parte do seu dia exercendo trabalho físico. Seu desafio não é tirar o máximo de sujeira ou apertar o máximo de parafusos que puder. Em vez disso, você está exercendo trabalho emocional. Seu desafio é oferecer a liderança emocional que vai permitir uma equipe de gente diversa a transformar potencial em realidade. Se você não consegue fazer isso, não importa o quanto você conhece de fatos, ninguém vai ouvir as suas opiniões.

Aqui estão duas das coisas mais importantes que aprendi até hoje (há muito mais por vir):

Seja otimista

Como planejador, você é um líder. E não existe líder pessimista. Ninguém segue a negatividade.

É muito fácil ser crítico: criticar clientes, criticar ideias criativas, criticar colegas de trabalho. Não faltam pessoas que reclamam e se frustram. Mas há muito pouca gente capaz de sorrir, enfatizar e melhorar a situação.

É impressionante o quanto uma reunião pode mudar de rumo em função das atitudes das pessoas presentes. Basta uma ou duas pessoas desistirem ou desanimarem para que o projeto fracasse. Seja um dos lutadores ativos para evitar que isso aconteça. Geralmente, é questão de formular bem o que diz. Nunca diga: ‘Isso está errado porque… ‘. Ao invés, diga: ‘Está claro que isso é difícil, sei que é uma solução imperfeita, mas vai dar tudo certo. Aqui está uma forma de melhorar um pouco as coisas.’

Em apresentações, grupos de foco e brainstorms, seja a pessoa com o sorriso. O maior elogio que você pode receber é ‘quero esse cara na sala para essa conversa’. Ninguém jamais dirá isso sobre a pessoa de mau humor.

Cometa erros

Coloque-se em situações desconfortáveis. Você vai trabalhar com pessoas que tem décadas de experiência a mais do que você, e muitas vezes você não entenderá porque elas tomam determinadas decisões. Tenha coragem de desafiá-las (educadamente). Se você tiver uma idéia, diga a todos. Apenas duas coisas poderão acontecer:

1) Você estará errado e aprenderá as razões. Isso é algo bom.
2) Você estará certo, e todo mundo na sala apreciará o valor que você trouxe, o que também é bom.

As agências tem medo de legados disfuncionais que podem ter existido por gerações. Se você não desafia isso constantemente, se torna uma ferramenta dessa disfunção. Muitos dos seus colegas de trabalho seguirão o processo porque ‘é a maneira como sempre foi feito’. Alguns processos são ferramentas eficazes e algumas estão quebradas. Está nas suas mãos encontrar qual é qual.

Pegue um caderno e complete essas duas frases antes de ir pra casa todos os dias. Não leva mais do que 60 segundos;
Hoje, experimentei…
Como resultado, aprendi…

Se você não reflete sobre o que aprendeu, os dias se transformarão em meses e logo você vai esquecer porque está se preocupando em ir a todas as reuniões e escrever todos os e-mails.

Não seja defensivo quando estiver errado. Desenvolva a capacidade de não se magoar. Em todo job, sempre peça feedback imediato e brutalmente honesto. O pequeno constrangimento não é nada perto da frustração de quando você percebe que cometeu o mesmo erro todo dia durante seis meses por ter sido arrogante (ou tímido) demais.

Lembre-se, as pessoas vão até você pela sua confiança, mas permanecem pela sua humildade.

Pra finalizar, você deveria ir pra casa depois de um dia de trabalho se sentindo da mesma maneira de quando sai da academia: cansado mas radiante por ter perseverado diante de algo difícil e por sentir que está melhorando e se tornando mais forte e mais inteligente.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

2011, um ano de oportunidades: você está preparado para agarrá-las?

Pesquisa aponta que contratações crescerão e desenvolvimento de talentos mudará ao longo deste ano
Infomoney
Como resultado de medidas que foram tomadas nos últimos três anos, muitas organizações reestruturaram suas operações e se consideram prontas para seguir em um cenário de crescimento neste ano. A conclusão consta em uma pesquisa da consultoria especializada em gestão de talentos e carreira Right Management, que ouviu associados em seus escritórios em mais de 50 países.

De acordo com a consultoria, o crescimento será influenciado por quatro tendências principais: o desenvolvimento da força de trabalho, o bem-estar como prioridade por meio do uso da tecnologia, a capacitação de pessoas, além do trabalho virtual e novas formas de construir confiança.

Desenvolvimento da força de trabalho

Segundo a pesquisa, 84% dos empregados consideram aceitar novas oportunidades de emprego em um cenário de melhora da economia. Esse número era de 60% na pesquisa realizada em 2009.

A pesquisa também aponta que os funcionários estão mais insatisfeitos e infelizes no trabalho. Três em cada quatro relataram que trabalham mais de quarenta horas semanais, com frequência. Quase 20% dizem que raramente confiam nos seus gerentes para as melhores decisões e 57% confiam ocasionalmente

Uma das formas de resolver esse problema, segundo a pesquisa, é fornecer aos profissionais oportunidades no desenvolvimento da carreira, valorizando os indivíduos e mostrando essa valorização de cada um dentro do sucesso da organização.

Para a diretora de Desenvolvimento da Right Management Brasil, Márcia Palmeira, no Brasil, essa realidade é ainda mais presente. “Temos percebido o movimento das empresas no sentido de integrar as pessoas na estratégia do negócio, compartilhar projetos e inseri-las nos projetos das corporações, isso em todos níveis hierárquicos. O mercado brasileiro está muito aquecido e quando falamos de estar satisfeito, temos que pensar que os profissionais devem estar engajados com a empresa e com a sua própria atividade”, analisa.

Para que a empresa alcance o grau desejado desse engajamento, Márcia acredita que os funcionários devem entender a contribuição que eles estão dando para o futuro da corporação. “O ponto mais importante é que exista essa identificação da contribuição dada na empresa, os valores pessoais linkados com os valores da corporação e que o profissional vislumbre possibilidades de crescimento, não apenas salarial, mas de carreira”, explica Márcia.

Geoffrey Holman/ iStockPhoto


Vencer essa competição por talentos
demandará atender diferentes necessidades
e expectativas de uma força de trabalho cada
vez mais diversificada

Capacitação de pessoas

De acordo com o levantamento, 56% de funcionários, gerentes ou superiores já foram abordados para discutir oportunidades de trabalho por outras empresas. A avaliação da pesquisa é que, para acelerar o crescimento, as organizações tentarão preencher as lacunas de talentos com remunerações seletivas - trazendo vantagens especiais para talentos do mercado.

“O que deve ser pensado é que capacitação não é uma ação instantânea. A preparação deve ser pensada com o olhar voltado para o futuro, uma estratégia de longo prazo, formando os profissionais já pensando no papel que eles terão na organização daqui a algum tempo”, orienta Márcia.

A consultora lembra que mesmo que a capacitação e formação de talentos dentro das companhias seja um processo oneroso, ainda é muito mais eficiente e acessível do que ter que buscar esses profissionais qualificados no mercado de trabalho posteriormente. Claro que também é mais trabalhoso, porque é necessário conhecer as competências e anseios de cada um dos profissionais da equipe, mas compensa”, analisa a diretora de desenvolvimento da Right Management Brasil.

Bem-estar como prioridade por meio do uso da tecnologia


Segundo o levantamento, funcionários de 25 a 35 anos são os mais abordados por outras empresas. A análise da Right é que vencer essa competição por talentos demandará atender diferentes necessidades e expectativas de uma força de trabalho cada vez mais diversificada.

“É inevitável falarmos da geração Y nesse contexto. As pessoas que nasceram nesse mundo virtual têm outras formas de comunicação, e precisamos nos habituar a essa realidade. Para isso, é importante transformar a tecnologia existente em benefícios para os próprios profissionais, em questões como sua rotina e sua satisfação com a atividade”, alerta Márcia.

A análise da Right é que os profissionais buscam flexibilidade em relação a como, quando e onde trabalham, além de oportunidades relevantes no avanço de suas carreiras. A análise é que uma força de trabalho saudável e feliz tem melhor desempenho dentro da organização.

Trabalho virtual e novas formas de construir confiança


Setenta e cinco por cento dos funcionários relatam que algumas atividades de sua empresa já são realizadas virtualmente, e 45% preveem um aumento dessas tarefas em 2011. A conclusão da pesquisa é que as inovações tecnológicas já estão oferecendo uma nova realidade em muitos locais de trabalho.

“Já temos previsões que em algumas regiões de São Paulo, o deslocamento deve se tornar praticamente inviável daqui a três anos. A questão da flexibilidade, do trabalho através da internet e da comunicação virtual já está presente na realidade. Além do custo envolvido no deslocamento, existe uma questão de satisfação pessoal. É um processo inevitável”, avalia Márcia.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Marsh realiza Fórum de Gestão Estratégica de Riscos Corporativos

Marsh realiza Fórum de Gestão Estratégica de Riscos Corporativos A Marsh promove no próximo dia 15 a 2ª edição do Fórum de Gestão Estratégica de Riscos Corporativos em São Paulo. 
 
O tema deste ano é a sustentabilidade em saúde e benefícios, discussão que tem gerado grandes debates especialmente na área de Recursos Humanos. 
 

"O desenvolvimento e a implementação de uma estratégia de sustentabilidade robusta por parte do RH das empresas requer respostas abrangentes", afirma Sheila Clezar, diretora da Marsh Gestão de Benefícios. "Isso coloca uma série de desafios aos profissionais desta área, que lidam com uma gama de fatores para poder construir políticas de remuneração que motivem, inspirem e retenham os talentos na organização, aumentando a produtividade e reduzindo o turnover", complementa.

Além dos especialistas da Marsh Gestão de Benefícios, o evento contará com a presença de Ana Cristina Limongi-França, do Núcleo de Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho; Patric Pierre Berjeaut, da Overstress Lifestyle; os executivos de seguradoras Manoel Peres, da Bradesco Saúde e Luiz Celso Dias Lopes, da SulAmérica Saúde; Ana Maria Malik, coordenadora do GV Saúde - Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP-FGV; e Miguel Anjel Filgueira Monzu, do Laboratório AstraZeneca. Mariana Ferrão, apresentadora do programa matinal Bem Estar, da TV Globo, será a moderadora deste painel.

Durante o evento, que contará principalmente com executivos de Recursos Humanos de clientes da Marsh no Brasil, serão apresentados os resultados de uma pesquisa feita pela Marsh, com os participantes do evento e outros profissionais de Recursos Humanos, a respeito da regulamentação do setor de saúde no Brasil.
 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O colega está "puxando o seu tapete"? Saiba como agir

Para especialistas de Recursos Humanos, antes de tomar qualquer atitude, é necessário ter certeza de que o outro está realmente mal-intencionado

Infomoney
 
Dentro das empresas existem profissionais de todos os tipos, eles podem ser divididos entre os bem intencionados e os mal intencionados. No último grupo, é possível encontrar aqueles que podem “puxar o tapete” do colega. Se esta situação é familiar, saiba o que fazer para se defender.

Para a consultora de RH (Recursos Humanos) e a coach, Maria Bernadete Pupo, a primeira questão que deve ser analisada é realmente ter certeza que o colega quer te prejudicar. “Muitas vezes, pode ser mania de perseguição. É mais fácil transferir o problema para o outro do que assumir as suas próprias responsabilidades”, alerta.

A mesma opinião é compartilhada pela sócia-diretora da Projeto RH, Teresa Gama. Segundo a especialista, a situação é delicada porque a percepção de ter alguém “puxando o tapete” pode ser muito subjetiva. Como exemplo, ela cita um questionamento do colega quando o outro está apresentando um projeto ao gestor. “Você pode achar que o colega queria prejudicar a sua apresentação, mas ele só estava fazendo uma avaliação crítica”.

Dados concretos
Para que a sua percepção não seja equivocada, Maria Bernadete aconselha ouvir a opinião de outros, mas é fundamental que sejam pessoas de confiança e éticas, para evitar fofocas pelos corredores da empresa.

A coach aconselha ainda que o profissional saiba diferenciar questões pessoais das profissionais. Se for voltado à carreira, ela indica que a pessoa busque conversar com o outro e expor o que a está incomodando. “Para isso, é necessário ter humildade”, diz.

Se a conversa não adiantar, Maria Bernadete aponta que o profissional avalie os prós e contras de trabalhar na empresa. Se, realmente, a situação for mais negativa do que positiva e todas as possibilidades de resolver a questão estiverem esgotadas, a dica é que a pessoa se desligue da empresa.

Pensar no profissional
Já Teresa afirma que o profissional não deve tentar resolver o problema por meio do colega mal intencionado. Para ela, a atitude depende de cada situação. Se o colega distorceu o que foi dito ao chefe, o mais aconselhável é contar a sua versão ao líder na hora em que os ânimos se acalmarem. Entretanto, ela acrescenta que é importante esclarecer a situação sem confrontar diretamente o outro. Além disso, a pessoa tem de evitar o tom de queixa.

O conselho da especialista é que o profissional haja da melhor maneira possível em relação ao seu trabalho. “Quando você age com profissionalismo é muito difícil que o outro encontre recursos para te prejudicar. O profissionalismo fala mais alto, se foi implantado uma mentira, logo ela cairá por terra. É fundamental focar a energia no trabalho e no desenvolvimento profissional”, finaliza.