quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Desculpas realmente funcionam


 











Alguma vez você já irritou um cliente potencial, ou até o deixou com raiva? Antes de decidir ignorar a gafe e prosseguir com o próximo passo, ou simplesmente tentar concertar o erro, experimente esta técnica simples: dizer "desculpe-me." 

Esse é um comportamento instintivo para muitos de nós, às vezes pode parecer mais fácil não dar atenção as palavras ou ações que causaram o problema. Mas uma pesquisa mostra o contrário.

Em "The Upside of Irrationality", Dan Ariely, especialista em neuromarketing,  descreve um experimento que realizou para avaliar a mudança de comportamento de pessoas que tinham sido tratadas de maneira rude. 

O experimento envolve "contratar" clientes de uma cafeteria para executar uma tarefa simples por 5 dólares, e então (aparentemente por engano) pagar a eles mais do que o combinado. 

Alguns indivíduos foram submetidos a um comportamento rude pelo experimentador, que parou para atender um telefonema sem importância no meio da explicação da tarefa. Os sujeitos que experimentaram o comportamento rude eram muito mais propensos a aceitar o pagamento indevido.


Dan Ariely repetiu o experimento, mas desta vez fazendo com que o experimentador adiciona-se um simples pedido de desculpas ao processo, afirmando: "Me desculpe, eu não deveria ter atendido a essa ligação." 

O pedido de desculpas compensou completamente os efeitos do comportamento rude. Os sujeitos que experimentaram o comportamento rude, mas depois tiveram o pedido de desculpas, estavam muito mais propensos a devolver o dinheiro pago a mais pela tarefa.

A conclusão do experimento é que as desculpas realmente funcionam. É claro, "Desculpe" não pode negar completamente os efeitos de grandes falhas ou até mesmo das pequenas e frequentes. 

Mas o trabalho de Ariely mostra que para um incidente, um pedido de desculpas é o remédio perfeito. Então, não deixe que um deslize com o cliente te derrube, levante-se, e peça desculpas!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Mães que trabalham após o nascimento dos filhos são mais felizes e saudáveis, sugere estudo

Pesquisa revela que mulheres que mantêm seus empregos têm uma saúde melhor do que aquelas que permanecem em casa

 
 
 
Infomoney 
 
 
Uma recente pesquisa publicada no Journal of Family Psychology revela que as mães que mantêm suas atividades profissionais após o nascimento dos filhos costumam ser mais felizes e saudáveis do que aquelas que permanecem em casa durante a infância dos filhos. Os dados foram divulgados pela coordenadora do estudo e professora da Universidade da Carolina do Norte, Cheryl Buehler.

De acordo com a pesquisadora, das 1.500 mães norte-americanas avaliadas pelo estudo, a maioria que trabalhava em período parcial se mostrou mais saudável do que as que atuavam em horário integral ou que não mantinham nenhuma atividade profissional.

Contudo, houve casos em que a situação se mostrou similar entre as mulheres que trabalhavam apenas em meio período e as mães que trabalhavam o dia todo. “Algumas delas não apresentavam diferenças significativas, a não ser no quesito tempo”, avalia Cheryl.

Mais tempo
Além disso, o estudo revelou que as mães que mantinham empregos com horários parciais se mostraram mais sensíveis com seus filhos que se encontravam em idade pré-escolar. “O tempo gasto com as crianças nesta fase era mais aproveitado por estas mães, que dispunham de mais tempo livre e, consequentemente, valorizavam mais o momento em que estavam com seus filhos”, diz Cheryl.

Realidade mundial
Mas não é apenas nos Estados Unidos que esta realidade se faz presente. Afinal, com as mudanças na estrutura familiar, cada vez mais as mulheres querem participar ativamente de múltiplas tarefas, seja no trabalho, seja em casa.

De acordo com a consultora de Recursos Humanos, Maria Bernadete Pupo, ao se tornar mãe, uma mulher aumenta suas responsabilidades, mas ainda rejeita aquela imagem de “Amélia” que muitas estavam acostumadas no passado.

“Ela não quer ser apenas a dona de casa que cuida dos filhos, ela quer trabalhar e, quando consegue conciliar as duas atividades, se sente mais feliz e realizada, pois consegue provar que é autossuficiente”, explica.

A pesquisa
Das 1.500 mães avaliadas pelo estudo, 14% eram mulheres solteiras e 25% trabalhadoras que atuam em período parcial (até 32 horas semanais) em empresas norte-americanas.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Os passos para alavancar a carreira profissional

 Em entrevista exclusiva, Gisele Franco, diretora de desenvolvimento da consultoria Eagle's Flight, fala como as pessoas podem desenvolver sua profissão
Por Fábio Bandeira de Mello , www.administradores.com.br


Sem dúvida nenhum um dos principais desejos dos profissionais é evoluir suas carreiras. 

Todos nós desejamos desenvolver nossas habilidades, aprimorar nossas ações de trabalho e ser respeitado e reconhecido por aquilo que fazemos. Porém, seguir esse caminho não é nada fácil. 

Pelo contrário, ele é cheio de obstáculos a serem vencidos e em diversos momentos é necessário fazermos escolhas e ter atitude.

- Veja aqui a cobertura completa da HSM ExpoManagement 2011

Como forma de colaborar nessa trajetória, o Administradores conversou com Gisele Franco, diretora de desenvolvimento da Eagle's Flight, consultoria especializada em treinamento corporativo. Ela ministrou a palestra "Líderes em Ação ", na ExpoManagement 2011 e revelou em entrevista exclusiva, algumas formas de desenvolver a carreira profissional.

O que mais dificulta o crescimento profissional?

Gisele Franco - São três tipos de obstáculos que as pessoas podem passar: o modelo mental, a barreira e o terremoto. Mas sem sombra de dúvida, o mais comum é o modelo mental. As pessoas acham que saíram desse patamar, mas elas estão muito presas nesses modelos mentais. É quando a pessoa não realiza algo por um obstáculo psicológico, um paradigma individual, a pessoa acredita tanto nele que acha que é ele que a impede de fazer.

Para você descobrir se está nessa situação, deve ser perguntar: "é uma dificuldade minha?", "o que é que faço para mudar isso?". Então, se você descobre que tem um modelo mental, deve transformar numa barreira. É uma barreira, mas está dentro do seu poder de fazer algo para melhor aquilo e que isso não o impede de buscar meu resultado.

E o terromoto acontece quando as pessoas acham que fatores externos a impedem de fazer algo. E se você acha que algo é um terremoto e não tem o que fazer nele, pare e pense. Pois você vai descobrir que tem ações que você pode fazer. Você sempre encontra obstáculos para atingir resultados, ma em tudo é possível ser feito alguma coisa. O que acontece é como as pessoas lidam com esses obstáculos.

Mas qual a melhor forma de sair desse nível de dificuldade, de lidar com os obstáculos que aparecerão?

Encarar que aquilo é uma barreira e que tem que escolher o melhor caminho, ou seja, ter uma atitude aprendiz e de discernimento. Você tem que buscar novas formas de fazer, tem que conversar, buscar informação, buscar colaboração com as pessoas e aí, quando definir isso, saberá como passar por essas barreiras.

Você falou na palestra sobre a importância de ter um foco, um objetivo na profissão. Esse seria o diferencial para trilhar uma carreira de sucesso?

Você tem que ter objetivos para tudo na vida, se você não estiver com eles bem claros, bem definidos, você não terá nem para onde ir. Você só consesgue estar em ação, se você tiver o seu alvo bem definido. E, principalmente, para que está começando a carreira o ideal é se perguntar: "Onde eu quero chegar?", "O que eu busco?" Cada um é responsável pela sua carreira. Por isso, é fundamental você ter Accountability, ou seja, pegar para si essa responsabilidade. A empresa não é responsável pelo desenvolvimento da sua carreira, quem é responsável por ela é você.

Agora, sobre reputação. Tem gente que passa 10 anos numa empresa no mesmo cargo, têm outros que na mesma empresa, em dois anos, conseguem ser promovidos, ganham reputação e crescem rapidamente. A empresa, geralmente, dá as mesmas oportunidades para todos, mas por que só algum se destacam?

Isso acontece é porque alguns não entregam aquilo que dizem que vão entregar. As pessoas sempre culpam o outro, procuram desculpas e não entregam aquilo pedido. A sua reputação é baseada naquilo que você produz, naquilo que você mostra dentro do seu trabalho. A responsabilidade continua sendo de cada um para criar sua própria reputação.

Para encerrar, qual ponto você considera como fundamental para alavancar uma carreira profissional?

O principal ponto hoje em dia, e que é o que consultores e palestrantes vão começar a falar é o Accountability - que é pegar a responsabilidade para si. É ter a responsabilidade para tomar ações e decisões. A pessoa que está começando a carreira e tem isso, ela se destaca.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Como preparar seu negócio para vender mais?

Para não haver surpresas desagradáveis, prepare-se bem para atender a demanda de final de ano
 
Editado por Priscila Zuini, de

Getty Images



Como preparar seu negócio para vender mais?

Respondido por Dalton Viesti, especialista em gestão

Todos já estão se preparando para as festas de final de ano, planejando suas compras de presentes, lembranças de amigos secretos, ceias de natal, brindes e até férias. Para garantir essas compras, algumas empresas já se prepararam com estoques e logísticas de entrega para atender um crescimento de mercado muito típico no período de festas de final de ano.

Para não haver surpresas desagradáveis, conheça ou informe-se adequadamente sobre o setor de sua empresa e busque informações que o ajude a prever a demanda por sua mercadoria. Também busque fornecedores que possam garantir preços competitivos e lucrativos para seus produtos. Parcerias são fundamentais!

Para a alta nas vendas previstas, avalie a quantidade de pessoas necessárias para um fluxo de vendas adequado sem comprometer a qualidade de seus serviços como filas, tempo de espera e disponibilidade de produtos.

Se a empresa já existe há mais de um ano, faça uma análise sobre o crescimento de vendas obtido no final do ano passado sobre a média dos meses anteriores e aplique este crescimento sobre a média de vendas dos meses anteriores realizadas neste ano.

Se você ainda não controla, comece a controlar a demanda e, não apenas a venda. Esteja atento ao pedido de seus clientes e registre os pedidos não atendidos, esta informação será útil nos próximos anos.

Atentem que nada substitui um bom planejamento, porém quando isso não for possível, atenção aos detalhes de seu negócio pode fazer a diferença. Afinal, quem não é o maior tem que ser o melhor.


Dalton Viesti é consultor, coordenador dos cursos de graduação da Trevisan Escola de Negócios e professor de Empreendedorismo, Marketing e Gestão Estratégica

Envie suas dúvidas sobre gestão para examecanalpme@abril.com.br
 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Três tarefas cruciais para poupar tempo e dinheiro em 2012

lista

Com dezembro, chega a hora de traçar um esboço do que queremos ser em 2012. Para os empresários, há uma lista a mais: a que reúne as ideias e as estratégias para a empresa crescer e atingir seus objetivos.

Tantas boas intenções costumam resultar em folhas e folhas de planejamento, mas o excesso de direções pode fazer o empreendedor se perder pelo caminho.

Por isso, Rhonda Abrams, colunista da área de pequenas empresas do jornal norte-americano USA Today e CEO da empresa The Planning Shop, resume a história e dá seu palpite para reduzir a lista a três atitudes. Se elas forem definidas neste mês, vão ajudar a empresa a poupar para crescer em 2012.

1 - Acelere gastos para reduzir impostos

“Em dezembro, sempre chamo meu consultor para impostos”, diz Abrams. “Revisamos lucros e perdas e examinamos as despesas do negócio para apontar como é possível reduzir o pagamento de tributos onde há margem.”

A tática que ela adota é acelerar todas as despesas e retardar os ganhos para reduzir o lucro total de 2011. Para isso, ela liquida até 20 de dezembro todos os pagamentos que precisa fazer e os que ainda estão pendentes.

Ela também procura pagar com antecedência aluguel e despesas de janeiro e do ano seguinte – como ingresso para feiras e congressos. “Imprima folders, faça doações e divirta-se comprando material para o escritório”, diz.

O segundo passo é deixar os recebimentos para janeiro, se for possível. Isso só vale se o dinheiro não for necessário para pagar contas em dezembro ou se o cliente não fizer questão de acertar as contas em 2011.

2 - Decida-se sobre a previdência

Quem ainda não tem planos de aposentadoria para si e para os funcionários deve pedir ajuda a quem o aconselha sobre impostos. Isso porque 29/12 é a data final para começar um plano de previdência complementar e conseguir redução do Imposto de Renda no ano que vem.

Abrams afirma que muitos empreendedores se negam a guardar dinheiro para a aposentadoria, confiando na renda que virá da venda de sua empresa quando chegar a hora de parar. “É uma estratégia arriscada colocar todos os ovos na mesma cesta. A recessão atual mostra que até grandes companhias sofrem por motivos que são alheios a sua competência e dedicação”, diz.

Para ela, é fundamental diversificar os investimentos. “Isso significa investir um pouco menos no negócio e um pouco mais em você. E, de quebra, reduzir o valor pago em impostos sobre essa quantia.”

3 - Atualize os sistemas

O começo do ano é o momento ideal para modernizar os sistemas operacionais da empresa. Por exemplo: quem usa planilhas de Excel para registrar o caixa da empresa pode estrear um software de contabilidade ou um programa que armazene esses dados em nuvem. “Assim, a empresa tem todos os arquivos de 2011 em Excel e os de 2012 em outro programa, e não metade dos dados em cada um”, aponta Abrams.

O mesmo vale para a atualização de sistemas para operações-chave, como folha de pagamento, backup de documentos e gestão de relacionamento com o cliente. “Dezembro é o melhor momento para examinar e escolher novos sistemas, para começar do zero em janeiro”, afirma a colunista. “Avalie as opções em nuvem, pois muitas foram projetadas para pequenos negócios e são fáceis de usar.”

Fonte: www.papodeempreendedor.com.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Tímidos devem tentar se controlar para facilitar evolução da carreira

SÃO PAULO – Quem tem a timidez como uma de suas características deve tentar controlá-la para facilitar a evolução na carreira. O alerta é da consultora de planejamento de carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira.


“Se não controlada, a timidez pode se tornar um fator limitador, porque a pessoa fica insegura e hoje, cada vez mais, é preciso se expor”, explica.

A diretora de comunicação corporativa e desenvolvimento profissional do COP Consultoria – Centro de Otimização Profissional - e professora da Veris Faculdades, Maria do Carmo Oliveira Carrasco, concorda, mas lembra que a timidez não deve ser considerada uma doença.

“Pelo senso comum, a timidez é um comportamento que caracteriza-se pela inibição em situações sociais, com o aparecimento de alguns sinais ou sintomas, como por exemplo: taquicardia, aceleração da respiração, rubor, palidez, alteração na voz, alteração na fala com hesitações de fala ou gagueira, boca seca, calafrios, “brancos” e enjoo. É interessante enfatizar que a timidez não é considerada uma doença, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (..) No entanto, provoca certas reações que dificultam e prejudicam a performance do profissional, dificultando a expressão de pensamentos, sentimentos e diminuindo a interação”, diz Maria.

Onde prejudica?
De modo geral, dizem as especialistas, quando a timidez é grande, ela acaba impedindo o profissional de expor suas ideias e sugestões, atrapalha na apresentação de projetos, além de prejudicar o relacionamento com clientes e colegas de trabalho.

Dentre as profissões, ressaltam, a timidez se torna mais prejudicial em áreas que necessitam de mais integração e relacionamento interpessoal, como RH (recursos humanos), comunicação e vendas.

Por outro lado, segundo análise da consultora da Ricardo Xavier, em áreas nas quais as pessoas precisam ser mais focadas e centradas, como TI (tecnologia da informação), a timidez pode ser até uma aliada.

Maria do Carmo tem opinião semelhante, contudo, observa que as pessoas não devem escolher uma profissão por medo da timidez. “No geral, os profissionais mais tímidos e, na maioria das vezes, mais introspectivos são ouvintes excelentes e colegas de trabalho com mais facilidade de internalização de informações. E essa é uma característica fundamental nos dias de hoje (…) Muitos indivíduos tímidos escolhem áreas e profissões que acreditam não necessitar de exposição, o que é, na verdade, um engano, pois vivemos por meio dos relacionamentos comunicacionais e interpessoais. O contato e a interação são de fundamental importância para o convívio e para o desenvolvimento humano”.

Como amenizar os efeitos?
Para as especialistas, se a pessoa se sente prejudicada pela timidez, ela deve se autoavaliar e redefinir objetivos, buscando superar as dificuldades sozinha ou mesmo procurando ajuda profissional.

Neste sentido, completa Maria do Carmo, alguns exercícios simples realizados em torno de 25 minutos antes de momentos de exposição podem ajudar:

Respiração abdominal;
Espreguiçar e alongar o corpo;
Rotações de ombro;
Rotações de cabeça e pescoço lentamente (movimentos para frente e para trás, para os lados e circular);
Bocejo;
Respiração: inspiração e expiração com a pronúncia dos sons de /s/, depois de /f/ e, para finalizar, de /x/;
Sons vibrantes (vibração de ponta de língua ou de lábios).

Liderança
No que diz respeito à liderança, ao perceber que um profissional é tímido, o líder deve buscar interagir com aquela pessoa e se mostrar acolhedor.

Sobre as tarefas, ressalta Karla, “o líder não deve discriminar jamais o profissional, pois é importante que este sinta que há confiança em seu trabalho”.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Invista em relacionamentos, mas não perca o foco!

A fim de superar a agressividade da concorrência, é imprescindível, ao profissional de vendas, a manutenção do foco em atividades que possam garantir melhor retorno em menor tempo. 

Quem enfatiza tudo dispersa seus esforços em visitas improdutivas e, sem um objetivo predeterminado, gasta seu tempo com empresas ou pessoas que fazem parte do seu rol de contatos, mas nem sempre são aquelas que poderão gerar valores mais significativos e retornos mais interessantes.

Ser bem relacionado e dar atenção aos clientes, de modo geral, garante prestigio e acesso ao vendedor, contudo o profissional de sucesso sabe que é preciso focar as empresas e as pessoas que possam gerar maior lucratividade. 

O foco também deve ser direcionado aos produtos e serviços que contribuam mais intensamente com as metas e objetivos da companhia. 

É óbvio que toda oportunidade de venda deve ser aproveitada, contudo, a concentração de tempo e atenção devem ser estrategicamente planejadas e dirigidas para pessoas e empresas mais promissoras, assim como para produtos e serviços mais lucrativos.

Os clientes ativos de grande potencial devem ser defendidos e preservados. Por outro lado, aqueles outros de bom potencial que tenham na concorrência seu fornecedor preferencial, precisam ser conquistados. 

Para isso o especialista deve fazer uma análise criteriosa das possíveis ameaças e oportunidades em sua área de vendas. Com base nesta análise deve elaborar um plano de ação específico, direcionado a cada cliente que mereça uma concentração de esforços. 

A intenção é ter a maior participação possível no suprimento das necessidades de toda indústria, onde houver altos valores e volumes envolvidos. Como ideal deve-se buscar sempre a posição de fornecedor preferencial em todos os segmentos de mercado que sejam estratégicos para a companhia.

Quanto mais proativo e conhecedor dos processos de fabricação e dos métodos de gestão de uma empresa, mais fácil será identificar necessidades e desejos que poderão ser fontes de oportunidades, para a aplicação de alguma solução, que possa gerar um pedido ou um acordo de fornecimento.

A venda ideal é aquela que ocorre como desdobramento da legítima satisfação de uma necessidade ou desejo de um cliente. 

Quanto melhor atendido e quanto mais este perceber o fornecedor como uma fonte de soluções e boas idéias, oferecerá menos resistência ao preço e maior tendência à fidelidade.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Estudo aponta principais fatores decisivos nas contratações

A Catho Online realizou um estudo com base na Pesquisa dos Executivos 2011 e identificou os fatores que têm maior influência na contratação de um novo profissional. 

Utilizando uma escala de importância que vai de 0 a 10, o desempenho nas entrevistas ficou em primeiro lugar, com 7,5, de média. A pesquisa contou com a participação de 46.067 respondentes.


Outros fatores também tiveram destaque, como competências comportamentais, experiência técnica anterior relacionada ao cargo e formação acadêmica. Todas com média acima de 6. No entanto, é interessante notar que o comportamento em redes sociais e fluência em inglês e outro idioma aparecem, respectivamente, com média 3,1 e 2,5, no final do ranking.





Para conseguir avaliar os candidatos e fazer melhor escolha, normalmente as empresas optam por realizar mais de uma entrevista. De acordo com o estudo, cerca de 48% dos profissionais passaram por pelo menos duas entrevistas no processo seletivo.

Além disso, quanto maior o porte da empresa, maior a quantidade de entrevistas as quais é submetido. E para tornar o processo ainda mais assertivo, os recrutadores costumam entrevistar entre 4 e 5 candidatos para concorrer a uma vaga. Número que tem se mantido estável nos últimos anos.

“Além da experiência e formação acadêmica, o recrutador precisa avaliar se o perfil daquele candidato é compatível com as necessidades da vaga em questão. Muitas vezes um profissional pode ser perfeito para uma oportunidade, no entanto não se encaixa tão bem em outra, por isso esta preocupação com as diversas etapas da entrevista, que normalmente é decisiva para a contratação”, afirma Adriano Meirinho, diretor de marketing da Catho Online.

A pesquisa sobre a Contratação, Demissão e Carreira dos Executivos Brasileiros foi realizada no mês de abril de 2011. A análise contou com a opinião de 46.067 participantes, que responderam a um formulário online com 249 perguntas, questionando sobre três dimensões da vida do profissional. Foram levadas em consideração apenas as respostas de profissionais que possuem mais de 16 anos, que trabalham para empresas privadas ou mistas e residentes no Brasil. Esta pesquisa é realizada desde 1988.


Fonte: Canal Executivo - Uol